Chanel ressurge com conjuntos tweed na PFW
Ainda sem um diretor criativo a frente da marca, Chanel segue com um desfile criativo, com muitas cores e representações de elementos importantes que fizeram parte da história da moda.
O desfile aconteceu no Grand Palais, e no centro foi colocada uma enorme gaiola em que as modelos passavam por dentro se encontrando e mudando de passarela. Com sua estrutura de aço e vidro, a construção em si lembrava uma espécie de jaula — algo que, quem sabe, a estilista apreciasse criar e habitar.
Estampas como xadrez e listrado marcaram grande presença nas passarelas, principalmente em conjuntos de tweed monocromáticos que são a essência da Chanel. Além disso, no início, muitas peças brancas e pretas estiveram presente, seja em vestidos, ou saias e até mesmo calças transparentes. A transparência veio em forma de capa na maioria dos looks. Isso trouxe um ar de delicadeza e elegância as peças.
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A estilista explorou intensamente cores chamativas como o laranja, rosa e azul, que refletem o espírito do verão. Ela também incorporou vibrantes estampas florais, essenciais para uma coleção de primavera-verão. Entre os destaques, criou uma capa azul e branca adornada com plumas e pétalas de chiffon, combinada com jeans bordados e chemises de organza em preto e branco, finalizando com um leve toque boho.
No grand finale a atriz e cantora Riley Keough, neta de Elvis Presley, finalizou o desfile cantando e balançando em um balanço pendurado na gaiola. Ela ficou voando pelo ar, demonstrando a liberdade de quem construiu a marca, Coco Chanel.
Escrito por: Carolina Ferraz | Editado por: Flávia Pereira
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