A ancestralidade e cultura preta devem ser resgatadas.
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O resgate da ancestralidade e cultura preta

A ancestralidade e cultura preta foram resgatadas pela modelo Kelly Alimah ao criar a Zuhri, sua marca de roupas, voltada à essa cultura e à ancestralidade do afroempreendedorismo.

Em 2020, vivemos um terror com a pandemia que acabou com muitos negócios, principalmente, microempreendedores autônomos. O isolamento e o distanciamento social fez com que muitos sonhos e projetos fossem interrompidos, mas, esse cenário mudou e muitos projetos se ergueram. 

Um exemplo é o empreendedorismo brasileiro que, ao logo dos anos vem crescendo e mostrando o poder que está tendo. Assim, fazendo com que o afroempreendedorismo tivesse destaque no mercado, não só no nacional, mas também no internacional.

O afroempreendedorismo e o movimento

O afroempreendedorismo movimenta o Black Money, o que ajuda a comunidade preta em seus negócios, expandindo-os. Com toda essa crescente e destaque, a produtora e modelo Kelly Alimah criou sua marca de roupas voltadas à cultura e ancestralidade negra. 

A marca Zuhri foi criada há muito tempo, era um sonho de criança que nasceu em 2019 com muita economia e esforços. A marca busca produzir peças que carregam a simbologia da cultura africana com muitos tons vibrantes e recortes diferenciados, mas sem perder sua ancestralidade. 

Em entrevista para a Revista Pegn, a produtora conta o diferencial da sua marca e como ela faz uma mistura da cultura africana com o estilo brasileiro, mas na medida certa. “Eu faço aquela ‘modinha do Brás [bairro paulistano conhecido pelas lojas de vestuário]. Pego aquele vestidinho curto e jogo num tecido africano, ou faço uma saia com fenda. Esse é um diferencial da minha loja”, diz. 

A marca e a moda Afro

A relação da modelo com a moda afro vem da sua vivência como mulher preta e que sabe das dificuldades e da falta de oportunidades. Mas, mesmo com o seu sonho de ter um negócio, ela pode se expressar e pode colocar a sua cultura nisso. 

As suas peças são produzidas sob encomendas, mas, recentemente, Alimah conquistou um espaço físico para poder expandir seu negócio e poder mostrar mais as suas produções. Estando no digital e no físico para chegar em mais pessoas, mas sem perder sua essência.

(Foto: Reprodução/Instagram/@zuhrimodaafro)

Representatividade e encorajamento

O afroempreendedorismo está tendo seu lugar ao sol! Podemos perceber o seu destaque porque é visivel as oportunidades para a comunidade preta mostrar a sua cultura. A Kelly Alimah criou não só uma marca de roupa onde traz traços de cada parte do continente africano, ela está usando da sua paixão pela moda para colocar em destaque uma cultura que, por muitos anos, tentaram apagar e deixar escondida. 

(Foto: Reprodução/Instagram/@zuhrimodaafro)

A empresária vem mostrando para a comunidade negra, mas principalmente para mulheres pretas, que elas podem sonhar e ter seus sonhos concretizados, mas, além disso, podem se colocar em lugar de destaque juntamente com a sua ancestralidade e cultura. 

A representatividade, independente do lugar onde esteja, é necessária. Quanto mais vemos pessoas pretas em destaque, mais vamos ter negros em lugar de visibilidade e encorajando mais pessoas em sua volta.

Me chamo Gabriella Lima, tenho 24 anos e sou formada em Jornalismo. Sou apaixonada pelo mundo da moda e a forma como podemos usá-la para nos expressar.

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