O que diferentes marcas fazem para viralizar?

Todas as grandes marcas procuram por maneiras de ser cada vez mais influentes no mercado. Algumas optam por chocar os consumidores com coisas fora do comum, já outras tentam inovar na tecnologia de materiais para atingir esse objetivo. Independente do caminho seguido, marcas de luxo sempre arrumam um jeito de se colocarem nos holofotes e viralizar. Mas existe um jeito certo e um errado de fazer isso?

Importância das redes sociais

Primeiramente, é importante pontuar que, no mundo atual, as redes sociais são grandes ferramentas no marketing de marcas de moda. São nelas que estão os “influencers” e pessoas comuns que compartilham opiniões que podem alavancar ou destruir uma ideia, produto ou conceito. Por causa disso, grandes e pequenas empresas buscam essas redes para conseguir mais alcance e, com sorte, se tornar ainda mais conhecida. 

Para que um produto ou uma marca viralize é preciso que várias pessoas fiquem comovidas com esse. Isso costuma acontecer quando um produto é muito bom, muito ruim, muito caro, muito barato, muito exclusivo, muito inovador, muito benéfico para alguma causa, entre outros. Algumas vezes, a “fama” gerada pela internet pode ser negativa para a reputação da empresa. Por isso muitas delas focam em expor o lado positivo e surpreendente da marca nas redes e existem várias formas de fazer isso. 

Além dos jeitos clássicos – um produto incrivelmente bom ou exageradamente ruim -, o que mais costuma viralizar no mundo da moda é a inovação. Em um mundo tão cheio de opções, no qual tudo acontece com tanta rapidez, os nomes capazes de surpreender o consumidor com algo nunca visto, acabam ganhando uma atenção gigantesca. Dentre disso, há duas formas principais de inovar: a criação que choca e a tecnologia avançada. 

Jeitos de inovar e viralizar

Na área de criações chocantes, temos diversos exemplos de marcas que seguem a ideia de criar itens polêmicos para ganhar visibilidade do público. Entre elas está, por exemplo, a Balenciaga. A marca já lançou tênis destruídos, bolsa de saco de lixo, bolsa de pacote de salgadinho, saia que imita toalha de banho e até bracelete que imita fita adesiva. Produtos assim não costumam ser usados por pessoas comuns e sim por influencers que, com dinheiro suficiente, compram os produtos para mostrar para seus seguidores ou mesmo por um gosto pessoal. 

Por outro lado, algumas marcas preferem investir na criação de novos materiais que chamem a atenção do público pelo nível de avanços tecnológicos. Um exemplo disso é a Coperni, que já apresentou bolsa de vidro, um vestido que é feito com um spray diretamente no corpo da modelo (demonstrado em um desfile na Bella Hadid) e, sua última criação, uma bolsa feita 99% de ar. Embora criações como essas demandem mais tempo e investimento. Elas também significam uma modernidade da moda que pode auxiliar em questões ambientais (como o couro ecológico feito com planta orelha-de-elefante aqui no Brasil) e também trazer novas maneiras de desenvolver produtos de qualidade. 

Acredito que não exista uma maneira certa ou errada de viralizar nas redes, afinal somos nós consumidores que escolhemos os conteúdos que ganham destaque. Apesar disso, considero que as marcas que focam mais em inovação do que em polêmicas concordam com um compromisso muito importante para o futuro da moda na procura de novos materiais e técnicas que possam ajudar na produção de produtos duráveis e ecológicos. E você, o que acha sobre isso? 

Escrito por: Gabriela Travizzanutto / Editado por: Gabriela Andrade