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SS26: A nova Loewe é vibrante, intensa e filosófica.

Como um dos desfiles mais aguardados da semana de moda de Paris, o desfile Loewe primavera/verão 2026 não deixou a desejar.

Assumir a direção criativa de uma marca como a Loewe não é uma tarefa simples, além da óbvia pressão, é costume no mundo da moda que a troca de diretor criativo seja feita apenas quando o desempenho da marca não está bom, o que definitivamente não era o caso nessa situação. Por isso, uma pergunta pairava sobre o mundo da moda, como “salvar” uma marca que não precisa ser salva?

Em um espaço totalmente branco e com bancos de cerâmica, os americanos Jack McCollough e Lazaro Hernandez apresentaram uma estreia leve, divertida e satírica. Com peças coloridas, estruturadas e com fortes referências a Loewe de Jonathan Anderson – agora na Dior.

A tão aguardada estreia contou com uma estética única e bem específica; elementos já vistos antes na marca, agora acompanhados pelo toque dos novos responsáveis, cores primárias, cortes elaborados e uma continuação quase que filosófica em cada peça.

Reprodução/Instagram Loewe

Listras coloridas e clutch de vidro (!)

Algumas das imagens que já haviam sido apresentadas no Instagram da marca traziam cores primárias e natureza como foco. Inspirada no trabalho artístico do pintor abstrato americano Elsworth Kelly, que explora a interação entre forma e cor, a coleção foi recheada de formatos apurados, cores e muitas bolsas de couro, não se deixando esquecer da tradição da Loewe, que foi fundada em 1846 em Madri como uma casa de Marroquinaria.

Reprodução/Instagram Loewe
Reprodução/Instagram Loewe

Detalhes de textura bem trabalhados, jaquetas estruturadas e cores em todos os detalhes.

O desfile se encerrou com uma salva de palmas de pé e uma expectativa ainda maior sob a nova era da Loewe.


Escrito por Samara Santiago | Editado por Ana Carolina Gomes

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