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Luanda Vieira: jornalista que é referência a representatividade

Luanda Vieira é referência quando se trata de mulheres pretas em lugar de destaque.

Toda pessoa, ou quase todos, tem uma referência, uma influência que deseja alcançar. É algo comum, você pode pensar, não é mesmo?! No entanto, quando falamos sobre pessoas pretas, essa questão tem uma percepção mais significativa.   

Do mesmo modo, para uma pessoa preta olhar para a televisão e ver alguém da sua mesma cor em um lugar de visibilidade e de respeito, a representatividade grita. Ações simples, frequentemente subestimadas em relação às pessoas negras, têm grande importância para combater a discriminação.

Portanto, é o tema que este artigo irá abordar. Trouxe uma grande referência do jornalismo da moda que muitas pessoas, inclusive eu, temos como inspiração. Falaremos de Luanda Veira, uma profissional de grande destaque na indústria da moda e beleza, que traz a usa autenticidade e representatividade que a torna referência para o seu povo.

Luanda Vieria

A Luanda Vieira é jornalista especializada em moda – sua paixão – e é ativista de causas muito importante como a diversidade e inclusão. O seu currículo é extenso. Ela teve passagem por grandes veículos de comunicação e moda, o que ajudou a fortalecer sua marca ao longo do tempo.

A jornalista passou pelas revistas das Edições Globo Condé Nast como: Glamour e Vogue. Na primeira revista, a Luanda foi editora, e com essa experiência começou a ter se aprofundar em tendências, se tornando especialista em street style. 

Luanda Vieira
Jornalista Luana Vieira (Reprodução/Instagram @luandavieira)

Com a sua construção e desenvolvimento, a jornalista ganhou experiência cobrindo semanas de moda em cidades internacionais como Nova York e Londres. Mostrando ser uma grande profissional, assinando seu nome não só na moda brasileira, mas, assim como na moda internacional.

Na Vogue, foi editora de beleza e wellness. Na Condé Nast, a Luanda Vieira foi a primeira e única brasileira em integrar o Comitê Global de Diversidade e Inclusão. Durante os dois anos foram criados ações globais as empresas mais diversos e incluso.

Luanda Vieira e o racismo

Acima, falamos da jornada e a construção da carreira da jornalista Luanda Vieira, mas, assim como toda pessoa preta, ela tem cicatrizes do racismo. A consciência negra não é somente em novembro , e não devia virar só propaganda. Muitas empresas só se dizem “inclusivas” nessa época, um ato de desrespeito e de extrema ignorância. 

Em, 2022, a jornalista passou por um episódio constrangedor em um salão de beleza que ficava em um local nobre na cidade de São Paulo. O ato criminoso foi feito por um cabeleireiro. Ela descreveu que ele estava sendo debochado e fazendo comentários desnecessários. 

Para o portal G1, ela relatou o desrespeito que sofreu e que deu a entender que pessoas como ela – de cor – não poderia está em um lugar de poder aquisitivo. “Ele disse para ela (a manicure que a atendia) que achou que eu era Miriã. ‘Imagina a Miriã sentada aí!’ (teria dito o rapaz)”.

Miriã seria outra manicure que trabalhara no salão”. Contou. Mas ela destaca que não se incomodou de ele relacioná-la à profissão de manicure, que é digna, mas sim com o preconceito dele. “A questão não foi ele ter me relacionado a uma manicure, mas ele ter feito um show porque tinha uma mulher negra ali. Ele ficou uns três minutos rindo e falando alto, em tom deboche, com a manicure que a atendia. Como se ela nem estava presente. E por que a Miriã não poderia estar sentada ali? Esse é o racismo estrutural: o negro não pode estar em todos os lugares”. Afirmou para o portal G1.

Representatividade

Situações como essa só mostram o quanto a comunidade preta sofre, mas usa essas diferenças como força, torna-os mais fortes. E é isso que a imagem da Luanda representa para todos. Mostra que pessoas preconceituosas e ignorantes podem sair impunes. Mas que atos como este não farão que pessoas pretas se calarem. Eles vão se tornar mais resistentes e fortes.

Ter representatividade, como vemos em filmes, séries, programas de TVs e em cargos de destaque em empresas, inclusive como donos de negócios. São importantes, de extrema importância. 

Com certeza a Luanda é referência para muitas meninas e mulheres pretas que desejam ter seu lugar ao sol. Que a cada dia tenham mais representatividade para mostrar que qualquer pessoa pode ter seu destaque. 

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Escrito por: Gabriela Rodrigues Lima | Editado por: Ana Carolina Marinho

Me chamo Gabriella Lima, tenho 24 anos e sou formada em Jornalismo. Sou apaixonada pelo mundo da moda e a forma como podemos usá-la para nos expressar.

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